terça-feira, 15 de junho de 2010

Eu ainda estou aqui

Foda-se por dar em cima de mim. Foda-se por me fazer chorar. Foda-se por quebrar suas promessas. Foda-se por ser um jogador tão baixo. Foda-se por não se importar. Foda-se por todas as noites eu chorei para dormir. Foda-se por sair, junto com minha felicidade. Foda-se por perder o meu tempo. Foda-se por estar na minha mente o tempo todo. Foda-se por me dar sinais mistos. Foda-se por fazer-me apaixonar por você. Foda-se por me fazer acreditar em suas promessas vazias. Foda-se, porque não importa o quanto você me machucar, eu ainda estou aqui e eu ainda te amo.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Eu

Tenho fases como a lua. Fases de sair de casa em dias de chuva e fases de querer ver filme em casa em dias de sol. Carrego comigo uma grande vontade de transparecer meu lado bom. Mas não forço. Se não te agradar, não espere que eu tente mudar suas idéias sobre mim. Somos livres, temos todo o direito de gostar e desgostar sem que isso seja visto como um problema. Tento mostrar meus lados obscuros somente a quem quer ser apresentado, mas às vezes conhece mesmo quem não quer conhecer. Sorrio fácil, choro mais fácil ainda, sou a sensibilidade em pessoa. Não suporto pessoas sensíveis, mas toda regra tem sua exceção. Tenho paciência para esperar esperar pelas coisas que quero. Meu amor é conjugado no passado, presente, futuro e infinito. Nunca soube me economizar. Sempre fui um livro aberto, para quem sabe interpretar. Muitas vezes não sei o que esperar. Acabo apostando tudo. Espero que seja tudo. Ou nada.

Without you.

0:06
Vontade de gritar pra ti: "eu ainda estou aqui, eu ainda sou sua!"

0:13
Sinto falta do teu abraço, do teu "boa noite" cheio de vontade.

0:35
Preciso dormir antes que a tua falta me arraze outra vez e eu passe mais uma noite em claro.


Eu estou tentando.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Entrevista com Deus

- O que lhe surpreende mais sobre os humanos?

-Que eles ficam entediados com a infância, eles se apressam para crescer, e eles desejam ser crianças novamente. Que eles perdem sua saúde para ganhar dinheiro e depois perdem dinheiro para recuperar sua saúde. Que, por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que eles não vivem nem o presente nem o futuro. Que vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se elas nunca tivessem vivido.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Toda a ação tem uma reação.

Sempre elas. Dizem que nenhuma ação fica sem reação. Pois eu digo mais: essa reação sempre irá te surprender, e fatalmente, terás que aceitá-las. O nome delas? Consequências. As consequências que seguem nossos atos, sempre aguardando por nosso mais insignificante deslise para dar as caras. A verdade é que ninguém sabe como lidar com elas, mas é sabido que, se não aceitarmos, seremos engolidos por elas. É tudo sobre ação e reação, e o culpado? Newton.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Não era amor

Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor. Era melhor.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O nunca e o sempre

Ah, e dizer que isto vai acabar, que por si mesmo não pode durar.
Não, ela não está se referindo ao fogo, refere-se ao que sente.
O que sente nunca dura,
o que sente sempre acaba,
e pode nunca mais voltar.

Aways remember you ♥

sábado, 15 de maio de 2010

Believe me,

It's like that:

You have to have the nicest jeans, or the cutest purse, or say the newest thing so that it catches on. You have to be skinny, you have to buy this, wear this, say that, be on his side, her side, be neutral, have white teeth, have straight teeth, your hair can't be frizzy, and you can't waer that just because it "doesn't work" anymore. You have to go parties, be friend of everyone, trust no one, pose like this, smile like that, tilt your head this way, and put your heand on your hip, because that's how it is.


And let me just say: fuck all.

Love will save me

Confusão

Todos falam que amor machuca, mas não é a verdade.
Solidão machuca.
Perder alguém machuca.
Rejeição machuca.
Todos estão confusos sobre o amor,
mas na verdade o amor é o único no mundo capaz de encobrir a dor.

sábado, 24 de abril de 2010

Pensava que era

Sempre fez o que teve vontade, nunca se importou com o certo e o errado, justamente porque fazia mais errado. Não se importou com os outros, trancafiado num egoísmo solído. Mas era feliz. Ou pensava que era.

Era conhecido por todos, mas não conhecia a amizade. Era desejado por muitas, mas não era amado. Vivia pelo mundo, mas sempre acabava sozinho em seu quarto. Mas era feliz. Ou pensava que era.

Certo dia, ele acordou e olhou-se no espelho. Claramente, ele havia envelhecido. Deixou-se cair, nessa confusão de arrependimentos, dúvidas e sentidos. Sua vida inteira passando sobre os seus olhos, e ele sem conhecer a felicidade, vivendo no estereótipo. Caido, deixou-se chorar, perdido. Chorou pela primeira vez, e pela primeira vez, demonstrou ter dentro de si, um coração. Não era feliz. Mas pensava que era.

sábado, 10 de abril de 2010

A little bit of Beatles

A verdade sobre as lágrimas:

Teoricamente


Estranho seria se fosse diferente.
Se eu não tivesse chorado, gritado,
sorrido, vivido!
Se fosse diferente seria estranho.

sexta-feira, 26 de março de 2010

O Ataque das Regras


Impuseram-me as regras. Impus-lhes minha resistência. Embora não adiantasse lutar contra o que eles pregavam em prol do meu individual. Pelo menos, era como eu pensava. Me sentia tão protegida, imersa em verdades e mentiras. E eles vêm e me impõem as regras. O ataque das regras. Dos limites e das limitações. Pois eu me defendo: procuro
as excessões. Não é o que dizem? Que toda regra tem sua excessão? Pois se pra toda regra há uma excessão, eu contemplo a ideia de que a excessão às regras é o viver. Viver na histeria, viver na insanidade, viver na plenitude, viver na despretensão, viver no transbordar da vida. Viver no viver de uma vida sem regras. Pois na morada das regras, eu sou a excessão.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Saudade de Estimação


Nossa velha conhecida. Por mais leve, mais breve, mais simples que seja, se mantêm. "Que dor é essa, a da saudade?" quis saber.
"Não sei. O que eu sei é que acostuma-se com ela. Acostuma-se com a falta, pelo menos é assim que devia ser."
"E se a saudade tiver um sorriso encantador?" perguntou.
"Deixe-se encantar, deixe-a sorrir e mais, retribua com o seu melhor sorriso. Domine-a e transforme-a em viver" respondeu-lhe sutilmente.
"Tudo passa" lembrou-se. "E o que vem depois?"
"Só queria sentir que ainda dá tempo de eu ser pra sempre. Cansei de morrer na vida das pessoas." respondeu.
"Você é louco?"
Como resposta, o silêncio invadiu a sala.
Foi assim antes, durante e depois.

quarta-feira, 24 de março de 2010

La nuit des Masques


Já é tarde, sempre é tarde.
Talvez não tão tarde para os que não escutam o passar dos ponteiros no relógio, avisando prontamente o que não se quer ouvir: sim, já é tarde.
Está escuro la fora. Quem se importa? Eles não se importam, sempre preferiram a noite. Calma, plena, escura.
E tudo isso é só uma constatação.
Comecemos do início: la nuit des masques. Ou a noite das máscaras.
Imagine Paris. Agora imagine a noite em Paris. Mais, imagine máscaras.
Douradas, vermelhas, pretas, douradas, douradas.
Máscaras e cores e luzes e poésie e musique e Paris. Infundidas na noite.
"É tarde, é tarde" avisou ele. "Temos o mundo, mas não temos tempo" respondeu ela. E a oniponência noturna não parece mais atingí-los.
Absorveram a escuridão e foram apprécier la nuit, la nuit des masques.

Dias de Chuva

Perdida diante dos fatos.
Cores e consequências. O céu.
Como estará o céu quando enfrentarmos as consequências?
Pessoalmente, gosto do céu cinza.
Cinza, chuvoso. Bem escuro!
Acho que ele condiz comigo.
Apesar disso, procuro gostar de todas as cores - o espectro inteiro.
Um bilhão de sabores, mais ou menos,
nenhum deles exatamente igual, e um céu para chupar devagarinho.
Tenho uma pequena teoria:
Os dias de chuva esclarecem. Incentivam à reflexão.
Conclusões às vezes mais cinzas do que o próprio céu.
Às vezes olhos azuis, talvez buchechas vermelhas,
quem sabe sorrisos amarelos,
Dias de chuva, céu cinzento. Confusão, difusão de cores, sabores, amores,
argumentos, pensamentos, sentimentos. Alívio, dias de chuva!

Insônia Metafórica


Na noite passada, quando eu fui deitar, alguns fatos passaram subitamente pela minha cabeça. Tudo. Problemas, alegrias, decepções, novidades, tudo que me atingiu ultimamente, tanto de forma positiva quanto negativa. Me esforcei para pegar no sono, juro que me esforcei, simplesmente porque precisava dormir para poder trabalhar na manhã seguinte. Mas o esforço foi em vão. Quando percebi eram três horas da manhã e eu não tinha evoluido muito. Nem remédio, nem copo de leite, nem contar carneirinhos, nada teve o poder de me apagar. Então simplesmente aceitei o fato de passar a noite acordada e o fiz da maneira mais agradável possível. Assisti ao meu filme preferido, li o meu melhor livro e passei uma noite agradável, apesar de acordada. E mais, apliquei essa atitude na minha vida. Nem sempre as coisas saem como o planejado, aliás, na maioria das vezes, as coisas não saem como planejamos, e insistir e ir contra os fatos pode acarretar decepções e sofrimento. Às vezes a maneira mais simples e mais sábia, é usufruir do que se tem. Não tem nada a ver com conformismo. Tem mais a ver com perfeccionismo. Se for para ser, tem que ser completo, da melhor forma possível. Se eu não puder fazer da melhor forma possível, eu não faço, porque sei que vou me frustrar. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E, por não poder fazer tudo, faço o pouco que posso, mas faço bem feito. Claro que eu não estou falando da minha noite mal dormida, apesar de verídica, foi só uma metáfora.