Sempre fez o que teve vontade, nunca se importou com o certo e o errado, justamente porque fazia mais errado. Não se importou com os outros, trancafiado num egoísmo solído. Mas era feliz. Ou pensava que era.
Era conhecido por todos, mas não conhecia a amizade. Era desejado por muitas, mas não era amado. Vivia pelo mundo, mas sempre acabava sozinho em seu quarto. Mas era feliz. Ou pensava que era.
Certo dia, ele acordou e olhou-se no espelho. Claramente, ele havia envelhecido. Deixou-se cair, nessa confusão de arrependimentos, dúvidas e sentidos. Sua vida inteira passando sobre os seus olhos, e ele sem conhecer a felicidade, vivendo no estereótipo. Caido, deixou-se chorar, perdido. Chorou pela primeira vez, e pela primeira vez, demonstrou ter dentro de si, um coração. Não era feliz. Mas pensava que era.
sábado, 24 de abril de 2010
sábado, 10 de abril de 2010
Teoricamente
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